Se, em algum momento da vida, a mulher teve câncer e recebeu alta de seu médico, ela poderá amamentar normalmente.
Além disso, é importante ressaltar que a amamentação protege a mulher do risco de um novo câncer de mama. Isso porque, quando o bebê faz o movimento de sucção para se alimentar do leite materno, ocorre uma espécie de esfoliação do tecido mamário, que contribui para eliminar e renovar possíveis células agredidas.
A amamentação ainda é capaz de reduzir as taxas de hormônio que favorecem o desenvolvimento do câncer de mama, além de, ao final do processo de lactação, diversas células se autodestruírem, incluindo células que poderiam ter lesões no material genético.
Pacientes que retiraram uma das mamas, por exemplo, podem ofertar a outra ao bebê, sem problemas, caso esta não tenha sofrido alterações. No caso de mulheres que realizaram a retirada parcial da mama, a amamentação vai depender do tipo de cirurgia realizada, pois se os dutos que levam o leite até o mamilo não tiverem sido alterados, a amamentação pode ocorrer sem intercorrências.
Já no caso de mulheres que estão passando pelo tratamento oncológico e desejam amamentar seus bebês, a viabilidade da amamentação vai depender do tipo de tratamento que está em curso, sendo necessário analisar cada caso individualmente.