Muito se fala sobre o câncer de pulmão, principalmente por se tratar de um dos tipos que mais mata homens e mulheres em todo o mundo. No entanto, é preciso ressaltar que o câncer no aparelho respiratório pode acometer outras áreas, como tranqueia e brônquios, que merecem a devida atenção.
No ano passado, o Instituto Nacional do Câncer (INCA), havia realizado a estimativa de 32.960 novos casos de câncer no aparelho respiratório, sendo cerca de 20.520 em homens.
No caso do câncer de pulmão, os sintomas mais comuns são dor no peito, falta de ar e tosse persistente por mais de 3 semanas, enquanto o sinal mais comum de câncer na traqueia e brônquios são o sibilo, que é a emissão de sons anormais relacionados a obstrução de passagem do ar.
É importante lembrar que o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer no aparelho respiratório é o tabagismo e, ainda que outros fatores possam estar associados ao surgimento desse tipo de tumor, a melhor forma de se prevenir é deixar de fumar e consumir derivados do tabaco.
O diagnóstico desse tipo de tumor é realizado por meio de biopsia, caso seja detectado uma lesão pulmonar no paciente. A biopsia pode ser realizada por meio de exames como broncoscopia, ultrassonografia endobrônquica, tomografia ou ainda por meio de intervenção cirúrgica.
A medicina tem feito avanços muito significativos no que diz respeito aos tratamentos de câncer de pulmão, como a radioterapia estereotáxica ablativa, que permite tratar pequenas lesões quando a cirurgia não é viável. Outro tipo de tratamento que tem sido amplamente utilizado é a imunoterapia, que aumenta a capacidade do sistema imunológico do paciente para combater o câncer e melhorar sua qualidade de vida.