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Dor crônica associada ao câncer

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Estima-se que, entre os indivíduos em tratamento de câncer, de 33% a 60% sofra com dor. Nos estágios mais avançados da doença, o problema é mais mais comum, atingindo 90% dos pacientes.

As dores são associadas ao próprio tumor, mas também à quimioterapia, radioterapia, cirurgia, ou à combinação de todos os fatores.

Ao todo, são três os tipos de dores mais frequentes em pacientes que fazem tratamento de câncer:

  1. Dor somática: se apresenta nos ossos, músculos e articulações em 40% dos pacientes;
  2. Dor visceral: relacionada a cólicas intestinais e incômodos nas regiões do pâncreas e fígado;
  3. Dor neuropática: ligada a queimações e formigamentos.

 

Um tratamento para cada dor

A escada analgésica, um guia desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1986, estabelece degraus para implementar o tratamento mais correto para cada tipo e intensidade de dor. O primeiro degrau aborda o esquema para cuidado de pacientes com dor leve, indicando drogas analgésicas comuns, não opioides.

No segundo degrau, na chamada dor moderada, já são adicionados os opioides fracos, mas também medicamentos da mesma classe considerados fortes, mas com dosagem menor. Já para a dor intensa, no terceiro degrau, a indicação são opioides fortes em altas doses.

Os analgésicos adjuvantes, drogas desenvolvidas para outras indicações mas que aliviam as dores associadas ao câncer, podem ser usados em todos os degraus da escada analgésica e em combinação com outros remédios.

Todo medicamento deve ser prescrito pela equipe médica. A automedicação, que já é perigosa para qualquer pessoa, é ainda mais complicada para pacientes oncológicos.

 

Tratamento multidisciplinar é ainda mais eficaz

O estudo Estilo de vida e dor após o câncer: estado da arte e direções futuras, publicado este ano no Journal of Clinical Medicine, aponta a necessidade de controle de fatores como estresse, ansiedade e depressão e, ainda, a necessidade de atividades físicas aliadas ao tratamento.

De acordo com o estudo, “ser fisicamente ativo após um diagnóstico de câncer melhora a taxa de sobrevivência dos pacientes em 30%”. Sobre o estresse, pesquisadores mostraram que indivíduos com quadros de angústia, por exemplo, apresentam efeitos adversos, como aumento da produção de citocinas (proteínas inflamatórias), piora na fadiga e nos sintomas do câncer.

Entre as medidas não farmacológicas indicadas para o tratamento de dores associadas ao câncer estão terapia comportamental, acupuntura, meditação e exercícios físicos.

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