O encontro anual da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (Esmo) apresentou estudos promissores que podem revolucionar o tratamento de diversos tipos de tumores.
Entre os cerca de 2 mil trabalhos apresentados em uma semana, os mais celebrados foram os que, diferentemente da quimioterapia tradicional, têm alvos precisos, se baseiam em perfis genéticos e, muitas vezes, utilizam o próprio sistema imunológico do paciente no tratamento. É o caso de um estudo do Instituto do Câncer da Holanda que demonstrou que um tratamento para o câncer de pele melanoma é mais eficaz do que a terapia líder disponível atualmente. A abordagem de imunoterapia é semelhante à da celebrada CART, uma técnica em que “células assassinas” (as células T) do paciente, especializadas em combater invasores como os tumores, são colhidas e modificadas no laboratório para, novamente, serem infundidas no organismo.
Porém, em vez de mudar o perfil das assassinas, os pesquisadores holandeses amplificaram a amostra dos linfócitos infiltrantes de tumor (TIL), grupo celular que se reúne ao redor ou dentro do câncer para combater a doença. Assim, os cientistas conseguiram gerar bilhões dessas células imunes que, em um número bem maior do que existe naturalmente, deflagram uma resposta muito mais eficiente.
Outra diferença em relação à terapia com célula CAR-T é que esta primeira tem sido utilizada no tratamento de doenças do sangue, como linfomas e leucemias. Com a abordagem TIL, os pesquisadores conseguiram resultados significativos em pacientes com um tumor sólido, o melanoma, que pode ser agressivo e corresponde a 30% de todos os cânceres registrados no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca).
É a ciência avançando e trazendo mais esperança para os pacientes com câncer!
Dr Jefferson Pierre Oncologia
📞Agende uma consulta:
11 91123-1202
#jponcologia #cancer #oncologia #cirurgiaoncologica #vencerocancer