Situado entre o esôfago e o duodeno, na parte superior da cavidade abdominal, o estômago se divide em cinco regiões:
Cárdia: porção superior mais próxima do esôfago, na qual está localizado um esfíncter muscular que impede o refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago;
Fundo: porção situada logo após a cárdia;
Corpo: entre a cárdia e o antro, é a maior região do estômago;
Antro: porção mais baixa e mais próxima do duodeno;
Piloro: funciona como uma válvula que controla o esvaziamento gástrico, isto é, a passagem de alimentos e líquidos do estômago para o duodeno. A parede do estômago tem quatro camadas: a mais interna é a mucosa, seguida das camadas submucosa, muscular (camada longitudinal, circular e oblíqua) e, por último, a serosa, que reveste a parte externa do órgão.
Os adenocarcinomas de estômago têm origem na camada mucosa. Habitualmente, nas fases iniciais não há sintomas; quando existem, podem ser confundidos com os das gastrites e das indisposições digestivas que melhoram com o uso de antiácidos e de bloqueadores da produção de ácido. Nessa fase silenciosa, o crescimento é lento; pode durar de um a três anos. Por essa razão, em países com alta incidência desse tipo de câncer, como o Japão, há programas preventivos de detecção precoce através da endoscopia.
Perdida a oportunidade do diagnóstico precoce, o crescimento se torna mais rápido, e o tumor pode formar úlceras na mucosa, penetrar as camadas mais profundas do estômago e atingir os linfonodos responsáveis pela drenagem linfática. Com o crescimento, pode haver invasão dos órgãos vizinhos por proximidade: esôfago, duodeno, pâncreas e baço.
Quando a doença se torna disseminada, há possibilidade de comprometimento de linfonodos torácicos e abdominais, fígado, peritônio, pulmões, ovário etc.
Tipos de câncer de estômago
Adenocarcinoma
Constitui mais de 90% dos tumores de estômago. Vale ressaltar que, quando se diz que alguém tem câncer de estômago, subentende-se que se trate de adenocarcinoma.
Tipos mais raros
Os demais 5% a 10% incluem os tumores neuroendócrinos, os tumores estromais do trato digestivo, também chamados de GIST (sigla do inglês), e os linfomas.
Fonte: https://bit.ly/32jZe93