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Quais exames detectam o câncer?

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Entre os cuidados para manter uma boa saúde está a realização de exames periódicos, como de sangue e urina. Além de serem importantes para identificar a presença de diversas doenças bacterianas e virais e outras infecções no organismo, os exames podem ajudar a detectar câncer.

Embora não forneçam um diagnóstico definitivo, eles indicam pistas para o médico direcionar a busca por alguma condição cancerosa. O pedido sempre deve partir do seu médico, mas conhecer quais exames detectam câncer e quais as bases de referência pode ser interessante para o paciente ficar ainda mais atento à própria saúde. Para se ter a confirmação, é necessária a realização de exames adicionais.

Saiba quais exames de sangue detectam câncer

Algumas substâncias presentes no sangue podem indicar a existência de câncer ou outros tumores não necessariamente malignos. São os marcadores tumorais, que podem ser substâncias como proteínas ou mesmo mudanças no DNA. A seguir, veja quais exames detectam câncer através da identificação de marcadores tumorais no sangue:

• Hemograma completo, que “mapeia” a situação geral do sangue. Sinais de alerta são a quantidade de glóbulos vermelhos e o tamanho das hemácias e leucócitos, o que pode indicar células atípicas e imaturas circulando no sangue;
• AFP, que detecta a alfafetoproteína (AFP) e pode indicar a presença tumores no estômago, intestino, ovários ou de metástases no fígado. Geralmente, se existem alterações malignas o valor é superior a 1000 ng/mL. Mas o valor também pode estar aumentado em situações como cirrose ou hepatite crônica, por exemplo;
• MCA, que detecta o antígeno mucóide associado ao carcinoma (MCA), relacionado ao câncer de mama. Na maioria dos casos pode indicar câncer quando o seu valor é superior a 11 U/mL. Mas situações menos graves, como tumores benignos do ovário, útero ou próstata também podem gerar o mesmo valor;
• PSA, que detecta o antígeno prostático (PSA) ajuda no diagnóstico de câncer de próstata. Quando é superior a 4,0 ng/mL pode indicar a existência de câncer.
• CA 125, que identifica a existência de câncer no ovário. Geralmente é sinal de câncer quando o valor é superior a 65 U/mL, mas tal valor também pode ser encontrado em casos de cirrose, cistos, endometriose, hepatite e pancreatite;
• Calcitonina, que pode estar aumentada em pacientes com câncer de tireoide, mama e pulmão. O valor de referência é acima de 20pg/mL, mas ele pode estar alterado por problemas como pancreatite, doença de Paget ou mesmo durante a gravidez;
• CEA, que detecta o antígeno carcinoembrionário. Se estiver superior a 3,4 ng/mL no homem ou 2,5ng/mL na mulher, pode identificar câncer no intestino.

Além de estarem presentes no sangue, os marcadores tumorais também podem estar presentes na urina. Uma coleta simples pode revelar a presença de células cancerosas provenientes da bexiga, ureter e rins.

Entretanto, outros exames são necessários para detectar o câncer com maior precisão, veja quais são:

• Ecografia, que detecta lesões em órgãos como o fígado, o pâncreas, o baço, os rins, a próstata, as mamas, a tireoide, o útero e os ovários;
• Radiografia, que ajuda a identificar alterações no pulmão, na coluna e nos ossos;
• Ressonância magnética, que permite a visualização de alterações nas mamas, no sangue, no fígado, no pâncreas, no baço, nos rins e nas glândulas supra-renais;
• E a tomografia computadorizada, em geral realizada quando há alterações no raio x, especialmente para investigar mais a fundo órgãos como os pulmões, o fígado, o baço, o pâncreas, as articulações e a faringe.

Além dos exames de imagem, a biópsia é a “palavra final” para o diagnóstico de câncer. Porém, muitas vezes só é recomendada quando há necessidade de averiguação para se determinar se a lesão encontrada em exames de exames são de neoplasia benigna ou maligna e qual o grau e tipo de lesão foi determinada pelo patologista, de acordo com a análise.

Uma nova forma de diagnóstico pelo exame de sangue, que funciona com uma Biópsia Líquida, é o exame de Células Circulantes de Tumor, do inglês, Circulating Tumor Cells (CTC’s). Neste modelo de diagnóstico é possível efetuar a detecção de células circulantes que se originam do tumor primário por meio de cultura de células altamente sensíveis mesmo antes de ocorrer metástases. A partir dessa cultura de células, é possível também efetuar uma análise mais aprofundada para definir a concentração de células, caracterização do tipo de célula e origem em alguns casos.

Uma outra possibilidade da utilização das Células Circulantes de Tumor (CTC’s) é a de se efetuar uma Análise Epigenética voltada a genes relacionados a tumores com o intuito de se obter uma orientação terapêutica recomendada e personalizada para terapias-alvo ou imunoterapias de acordo com os marcadores identificados.

Fonte: https://bit.ly/3jyaHat

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