O câncer colorretal é um tumor maligno que se desenvolve no intestino grosso, isto é, no cólon ou em sua porção final, o reto. O principal tipo de tumor colorretal é o adenocarcinoma. Em 90% dos casos, esse tumor se origina a partir de um pólipo adenomatoso que, ao longo dos anos, sofre alterações progressivas em suas células. Portanto, a principal forma de prevenção do câncer colorretal é o seu rastreamento por exames como colonoscopias, visando a detecção e retiradas dos pólipos antes de se degenerarem em câncer.
Segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), o câncer colorretal é o terceiro mais frequente entre os homens, logo após do câncer de próstata e de pulmão, e o segundo mais incidente nas mulheres, perdendo apenas para o câncer de mama. Estima-se que neste ano tenhamos 30.660 casos novos de câncer de cólon e reto.
Esse tipo de câncer atinge homens e mulheres de forma semelhante, com incidência discretamente maior na população masculina. É predominante na faixa etária adulta, principalmente a partir da quinta década de vida, sendo raro em crianças (ver fatores de risco).
Silencioso, o câncer colorretal causa sintomas geralmente apenas em estágios mais avançados. As principais alterações que devem chamar a atenção do paciente são:
• Presença de sangue nas evacuações, seja sangue vivo ou escuro, misturado às fezes, com ou sem muco.
• Sintomas irritativos, como alteração do hábito intestinal que cause diarreia crônica e necessidade urgente de evacuar, com pouco volume fecal.
• Sintomas obstrutivos, como afilamento das fezes, sensação de esvaziamento incompleto, constipação persistente de início recente, cólicas abdominais frequentes associadas a inchaço abdominal.
• Sintomas inespecíficos, como fadiga, perda de peso e anemia crônica.
Saiba que o sangramento não é o único sintoma do câncer colorretal. Alterações no formato das fezes, que ficam mais finas, com o diâmetro aproximado de um lápis, merecem atenção.
Fonte: https://bit.ly/2P03iDh