O câncer gastrointestinal se desenvolve no sistema digestivo e pode afetar o esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e reto, mas 70% dos casos ocorrem no estômago ou no intestino. A doença começa na parede dos órgãos, junto às camadas musculares.
Sintomas
É possível que não existam sintomas no início. Mas, em longo prazo, a doença pode causar anemia, o que gera cansaço e fraqueza. Ela também pode provocar hemorragias no sistema digestivo. Se o sangramento for pequeno, as fezes podem ficar escuras. Se for no estômago ou esôfago, é possível que cause vômitos com sangue. Outros sinais e sintomas que o tumor gastrointestinal pode provocar são:
- Dor de estômago ou abdominal;
- Inchaço no abdômen;
- Perda de apetite;
- Perda de peso;
- Dificuldades para engolir.
Diagnóstico
Utrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética são os exames de imagem indicados para auxiliar no diagnóstico da doença. A endoscopia e a colonoscopia também são utilizadas para localizar possíveis tumores no estômago e no intestino.
Porém, para confirmar a presença dos GISTs, a biopsia é fundamental. É por meio deste procedimento que o médico saberá o aspecto do tumor gastrointestinal para poder sugerir a melhor forma de tratamento.
Tratamento
Terapia alvo – utiliza medicamentos para identificar e atacar as células cancerígenas sem provocar muitos danos às células normais. Este tipo de medicação pode retardar, bloquear e também diminuir o tamanho do tumor gastrointestinal, além de conter a disseminação do câncer pelo corpo.
Cirurgia – quando o tumor é pequeno, a cirurgia é o tratamento mais indicado para retirar o tumor. Em áreas de difícil acesso, tumores maiores podem precisar de uma cirurgia mais complexa. Mas há tumores que não podem ser removidos cirurgicamente por causa da disseminação e extensão da doença.
Ablação tumoral – existem três tipos. Na ablação por radiofrequência, uma sonda emite ondas de rádio de alta frequência para destruir as células cancerígenas. Na criocirurgia, as células tumorais são congeladas. Ambos os procedimentos são indicados para tumores menores. Há também a ablação por etanol, que injeta uma quantidade concentrada de álcool no tumor.
Embolização – substâncias são injetadas para tentar bloquear ou reduzir o fluxo sanguíneo para as células cancerígenas em casos de contaminação do fígado.
Radioterapia – a radioterapia não é muito eficaz para tratar tumores gastrointestinais, por isso é raramente utilizada. Entretanto, pode ser útil para aliviar sintomas, como a dor óssea.
O tipo de tratamento depende de cada caso.
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