No dia 15 de fevereiro, é comemorado o Dia Internacional de Luta contra o Câncer Infantil. No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA) são registrados 12 mil novos casos de câncer infantil ao ano. Os tipos mais comuns são as leucemias, tumores do sistema nervoso central, linfomas e tumores sólidos como o neuroblastoma, sarcomas e o tumor de Wilms.
O câncer infantil possui características próprias e bem diferentes em relação ao câncer em adultos. As células que sofrem a mutação no material genético não conseguem amadurecer como deveriam e permanecem com as características semelhantes da célula embrionária, multiplicando-se de forma rápida e desordenada. Por isso, a proliferação do tumor é mais rápida em crianças. Por outro lado, responde melhor à quimioterapia, com chances de cura de 80%, de acordo com o INCA.
Se por um lado o câncer em adultos está ligado ao envelhecimento, tabagismo, álcool, entre outros riscos de exposição, o câncer na infância não tem relação com fatores ambientais e de estilo de vida. Por esse motivo, é muito importante o diagnóstico precoce para o sucesso do tratamento. Fique atento a alguns sinais e sintomas, como:
Perda de peso contínua e inexplicável
Dores de cabeça com vômito de manhã
Aumento do inchaço ou dor persistente nos ossos ou articulações
Protuberância ou massa no abdômen, pescoço ou qualquer outro local
Desenvolvimento de uma aparência esbranquiçada na pupila do olho ou mudanças repentinas na visão
Febres recorrentes não causadas por infecções
Hematomas excessivos ou sangramento, geralmente repentinos
Palidez perceptível ou cansaço prolongado
Por que o câncer infantil é diferente?
Em geral, o câncer em crianças e adolescentes costuma crescer rapidamente, por questões celulares, porém responde melhor a quimioterapia, com chances de cura de 80%.
Quais são os tipos mais comuns?
De 0 a 14 anos:
33% leucemias
16% tumores do sistema nervoso central
14% linfomas
Fonte: https://bit.ly/3akFxBm