Com a popularização de aplicativos de mensagem, a divulgação das chamadas Fake News (notícias falsas em inglês) acontece de forma ainda mais rápida e intensa. Porém, acreditar nessas notícias pode trazer graves consequências para pacientes oncológicos, dificultando o tratamento e agravando o já frágil quadro de saúde.
Quando os pacientes absorvem a informação errada, automaticamente se sentem inseguros com o próprio tratamento. E ainda podem adotar hábitos que poder ir contra sua própria saúde.
Vamos desmistificar algumas das fake news mais compartilhadas:
Açúcar e carboidratos alimentam o câncer?
Falso. Todas as células do nosso organismo, inclusive as cancerígenas, dependem da glicose do sangue para obter energia.
No entanto, dar mais carboidrato e açúcar (glicose) a células cancerígenas não aumenta a velocidade de seu crescimento.
Cogumelo do sol, noni, aranto, graviola, chá de graviola, chá verde, água de coco dentre outros muitos alimentos, curam o câncer?
Falso. Não existem alimentos que milagrosamente curam o câncer. Existem sim, evidências científicas de que uma alimentação saudável ajuda a prevenir e auxilia no tratamento do câncer.
Gelo causa câncer.
Falso. Não há nenhum nexo científico nas afirmações. Trata-se de uma afirmativa falsa, não há relação entre consumir gelo em qualquer período do ciclo menstrual e a incidência de câncer. Não compartilhe essa mensagem.
Uso do celular no escuro causa câncer de olho?
Falso. O texto intitulado uso do celular no escuro está repleto de informações equivocadas e sem comprovação científica. Não existem estudos científicos mostrando que o uso do celular, seja à noite ou durante o dia provoque maculopatia (que o texto erroneamente classifica como câncer no olho), catarata, olho seco, degeneração macular ou perda de visão.
Ao receber alguma informação, ou alguma notícia sobre câncer, antes de acreditar e compartilhar, alguns passos são fundamentais. Veja a seguir!
1. Avalie a fonte, o site, o autor do conteúdo.
2.Preste atenção na data da publicação e leia a notícia inteira, não apenas seu título.
3.Pesquise o conteúdo em outros sites de confiança como do Ministério da Saúde, Instituto Nacional do Câncer ou Sociedades Brasileiras de Cirurgia Oncológica, Oncologia Clínica e Radioterapia.
4.Consulte um médico oncologista, especialista da área.
5.Só compartilhe após checar se a informação é correta.