A forma como o tratamento do câncer pode afetar a fertilidade depende de vários fatores, como, por exemplo, o tipo de câncer, a localização do tumor, a idade do paciente, o estado de saúde geral do paciente, o tratamento realizado e sua resposta ao mesmo.
Alguns pontos importantes devem ser considerados para preservar a fertilidade:
- Idade.
- Diagnóstico.
- Tipo de tratamento.
- Se a doença já se disseminou para os órgãos reprodutores.
- Segurança para retardar o início do tratamento, alguns tipos de câncer de crescimento rápido precisam ser tratados imediatamente.
- Tempo de fertilização, quando a doença já está em progressão.
A quimioterapia, a cirurgia e a radioterapia às vezes promovem lesões nos ovários ou nos testículos. Mas isso depende do tipo de tumor, do tipo de tratamento, do tipo de droga, da dose e do número de sessões.
Quando falamos de risco de infertilidade, falamos também da idade. As mulheres têm uma reserva de óvulos, que vai diminuindo com o tempo. Se a reserva é mais baixa, o risco de o tratamento afetar a fertilidade é maior. Se não, ela pode aguentar um pouco mais.
Em geral, a fertilidade masculina começa a diminuir entre os 40 e 50 anos. Mas o tratamento do câncer pode afetar a fertilidade em homens de todas as idades, incluindo meninos que ainda não atingiram a puberdade. Todavia, a quimioterapia pode ser mais prejudicial para a produção de espermatozoides em homens com mais de 40 anos.
Para as mulheres, o envelhecimento é um aspecto que deve ser considerado na fertilidade feminina independente de ter tido câncer. Quanto mais velha a mulher, mais difícil de engravidar. Muitas não percebem que a fertilidade diminui rapidamente após os 35 anos, mesmo em mulheres saudáveis. Os tratamentos realizados contra o câncer que provocam menopausa precoce afetam a fertilidade de uma mulher.
Os pesquisadores sugerem que quanto mais jovem uma mulher é, no momento de realizar um tratamento contra o câncer, menos propensa a ficar infértil. Isto pode ser devido ao fato da mulher mais jovem ter mais óvulos de reserva, ou seja, mais probabilidade de ter mais óvulos após o tratamento.
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