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Histerectomia

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O que é?
A histerectomia é a cirurgia de retirada do útero, geralmente realizada por um ginecologista. Vários motivos podem levar uma mulher a recorrer à intervenção, como, por exemplo, miomas, câncer de colo do útero e outros. A histerectomia é um recurso utilizado não só em casos avançados de câncer, mas também como medida preventiva.

Tipos
Dependendo da razão para a histerectomia, o cirurgião pode escolher remover a totalidade ou apenas uma parte do útero. Em uma histerectomia supracervial ou subtotal, um cirurgião remove apenas a parte superior do útero, mantendo o colo do útero no lugar. Já a histerectomia total remove todo o útero e colo do útero.

Em uma histerectomia radical, um cirurgião remove todo o útero, os tecidos e ligamentos ao lado do útero e a parte superior da vagina. Histerectomia radical geralmente só é feita quando o câncer está presente, principalmente o do colo uterino. Dependendo, os ovários também podem ser removidos no mesmo tempo cirúrgico de uma histerectomia, sendo essa cirurgia denominada de pan-histerectomia.

O procedimento pode ser feito de várias formas:

Histerectomia abdominal
Nesse procedimento, é feito um corte na região do abdômen, pelo qual o cirurgião retira o útero da paciente. Aproximadamente 65% das histerectomias são realizadas por meio deste procedimento no mundo todo.

Histerectomia vaginal
É um procedimento cirúrgico para remover o útero através da vagina. Durante uma histerectomia vaginal, o cirurgião separa o útero dos ovários, trompas de Falópio e da parte superior da vagina, assim como o separa dos vasos sanguíneos e do tecido conjuntivo que o suporta. O útero é então removido através da vagina.

A histerectomia vaginal envolve um menor tempo no hospital, menor custo e uma recuperação mais rápida do que uma histerectomia abdominal, que exige uma incisão na parte inferior do abdômen. No entanto, se o seu útero está aumentado de volume, a histerectomia vaginal pode não ser possível.

Histerectomia laparoscópica
Realizada por meio de laparoscopia, ou seja, o cirurgião insere um tubo muito fino através de pequeninos cortes realizados na barriga da paciente. Por meio de uma câmera e uma fonte de luz (ótica) instaladas na ponta deste tubo, o médico realiza a cirurgia visualizando o interior da cavidade abdominal por meio de uma tela de vídeo.

A histerectomia laparoscópica também pode ser vaginal. Nesse procedimento, o cirurgião realiza a operação por meio de laparoscopia vaginal, inserindo o mesmo tubo fino por dentro da vagina da paciente.

A retirada do útero pode ser feita por uma técnica chamada de morcelamento, em que o útero é retirado por fragmentos, ou através da vagina da paciente, como se fosse uma histerectomia vaginal. O fechamento da vagina se dá pela vista laparoscópica, servindo a via vaginal apenas como meio de retirada do útero.

Histerectomia robótica
É exatamente igual à histerectomia via laparoscopia, só que com um moderno sistema em que robôs realizam todo o trabalho. Neste caso, o cirurgião acompanha todo o procedimento por meio de uma câmera que oferece imagens tridimensionais da histerectomia.

Indicações
• Miomas: se você tem miomas muito grandes, pode precisar de uma histerectomia abdominal
• Endometriose: a maioria das mulheres com endometriose realiza a histerectomia abdominal, mas uma histerectomia vaginal é possível
• Câncer ginecológico: se você tem câncer do útero, colo do útero, endométrio ou ovário, o médico pode recomendar uma histerectomia para tratá-la. Na maioria das vezes, uma histerectomia abdominal é feita durante o tratamento de câncer de ovário, mas a histerectomia vaginal pode ser apropriada para mulheres com câncer de colo do útero ou câncer endometrial
• Prolapso uterino: a remoção do útero e reparação do relaxamento pélvico pode aliviar esses sintomas. Nesse caso, pode ser feita tanto a histerectomia vaginal quanto a abdominal
• Sangramento vaginal anormal: nesse caso, pode ser feita tanto a histerectomia vaginal quanto a abdominal
• Dor pélvica crônica: se você tem dor pélvica crônica claramente causada por uma condição uterina, a histerectomia pode ajudar, mas apenas como um último recurso.

Para a maioria dessas condições, a histerectomia é apenas uma das várias opções de tratamento. Você pode considerar fazer a histerectomia apenas quando medicamentos e procedimentos ginecológicos menos invasivos falharem.

Exames necessários
Antes da cirurgia, você poderá fazer alguns exames:

• Exame de Papanicolau, que detecta a presença de células cervicais anormais ou câncer cervical
• Biópsia do endométrio, que detecta células anormais no revestimento do útero ou câncer endometrial
• Ultrassonografia pélvica, que pode mostrar o tamanho dos miomas uterinos, pólipos endometriais ou cistos ovarianos.

Além disso, serão pedidos diversos outros exames pré-operatórios padrão, como os cardiológicos.

Fonte: https://bit.ly/33TKGg2

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