A remissão espontânea de um câncer ou de outra doença, como doenças autoimunes, acontece quando há uma redução considerável do grau de evolução que não pode ser explicada como resposta ao tratamento utilizado. Isto é, não é que a doença está completamente curada, mas ela regrediu espontaneamente e apresenta melhores chances de cura.
No caso do câncer, a remissão espontânea geralmente apresenta diminuição do tumor, o que proporciona uma resposta melhor do paciente aos tratamentos administrados, como a quimioterapia ou a radioterapia na destruição de células tumorais. Em alguns casos, a remissão espontânea também pode facilitar a cirurgia de um tumor e permitir que ele seja retirado por completo.
Por que acontece?
Ainda não há uma explicação comprovada que justifique o porquê de acontecer a remissão espontânea em alguns pacientes, mas existem diversas propostas da ciência para explicá-la.
Efeitos da mediação do sistema imune, necrose tumoral, morte programada das células, fatores genéticos e alterações hormonais são algumas das linhas que podem justificar a remissão de um tumor.
Também é bastante aceito que fatores psicológicos podem ter um papel importante na remissão espontânea da doença.
Quando acontece?
Não é possível afirmar a frequência dos casos de remissão espontânea, mas estima-se que aconteça 1 em cada 60 mil casos.
Embora a remissão espontânea possa acontecer em outras doenças, alguns tipos de câncer representam um maior número, como o neuroblastoma, o carcinoma renal, o melanoma, as leucemias e linfomas.